Vem cá, me pega no colo, me tira da rotina. Me leva ali na esquina. Me faz delirar, me faz esquecer. Junto comigo venha tomar café, venha escrever. A cama não está arrumada, nem é necessário. Vem cá, deita no meu colo, eu te tiro desse vazio. Rosa, azul, verde, roxo, branco, preto, essas cores eu vejo em você, sem estremecer. Você é meu, eu sou sua, nós. Vem cá, deixa eu te dizer, que eu não vivo sem você, que eu te quero, que eu quero ficar a sós.Quero cabelo bagunçado, roupa jogada no chão, quero calor, quero frio, quero filme, pipoca, vinho, uísque, quero você sem reação.Vem cá, vem me fazer feliz, vem me fazer única, vem me fazer sua.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia. Por valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas.Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda- roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados. Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei. Apronto agora os meus pés na estrada. Ponho-me a caminhar sob sol e vento. Vou ali ser feliz e já volto.
E mesmo sorrindo por aí, cada um sabe a falta que o outro faz. Nunca mais se viram, nunca mais se tocaram e nunca mais serão os mesmos. É fácil porque os dias passam rápidos demais, é difícil porque o sentimento fica, vai ficando e permanece dentro deles. E todos os dias eles se perguntam o que fazer. E imaginam os abraços, as noites com dores nas costas esquecidas pelo primeiro sorriso do outro. E que no momento certo se reencontrem e que nada, nada seja por acaso.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Olha, eu estou te escrevendo só pra dizer que se você tivesse telefonado hoje eu ia dizer tanta, mas tanta coisa. Talvez mesmo conseguisse dizer tudo aquilo que escondo desde o começo, um pouco por timidez, por vergonha, por falta de oportunidade, mas p…rincipalmente porque todos me dizem que sou demais precipitado, que coloco em palavras todo o meu processo mental (processo mental: é exatamente assim que eles dizem, e eu acho engraçado) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não queria que fosse assim. Eu queria que tudo fosse muito mais limpo e muito mais claro, mas eles não me deixam, você não me deixa
domingo, 26 de junho de 2011
talvez eu fuja mesmo. olhe pra você com aquela cara de ingênua como quem não entende seus sinais.é eu não entendo. não sei o que você quer, talvez não saiba nem o que quero. de vez em quando só quero que você desapareça, vá viver sua vida, esqueça que um dia existimos como um. por favor, não olhe pra trás como se fosse nossa última chance, isso me mata por dentro. e não, nunca teremos outra chance.
sábado, 25 de junho de 2011
Full of feeling
I feel like i'm burning it all, like i'm burning a little of my soul all the times that somebody hurts me. The big problem is that i've been hurt all the time; I have no soul anymore. Or i'm still letting it sleep... Cindy Lobo
sexta-feira, 24 de junho de 2011
quinta-feira, 23 de junho de 2011
E com tanta saudade vou me encontrar com você, com o motivo da saudade tão duradoura, com um sonho frustrado, um sonho sem crança, sem esperança. Mas com necessidade de trazer de volta a esperança.
Não sei mas o que acontece dentro do meu coração. Se é só saudade, se é falta, necessidade... É você, sempre vai ser.
Cindy Lobo
Não sei mas o que acontece dentro do meu coração. Se é só saudade, se é falta, necessidade... É você, sempre vai ser.
Cindy Lobo
Mas existe o tempo - Ela sussurrava.
Existe um tempo, as horas que passaram. Um abismo entre nós. E existe um imã, um anexo forte feito sem nosso consentimento pelas nossas almas. Existe uma saudade tão forte que me mata por dentro. Existe você então existe o mundo pra mim. Preciso da sua existência pra que qualquer coisa na vida, seja minha vida.
Cindy Lobo
Existe um tempo, as horas que passaram. Um abismo entre nós. E existe um imã, um anexo forte feito sem nosso consentimento pelas nossas almas. Existe uma saudade tão forte que me mata por dentro. Existe você então existe o mundo pra mim. Preciso da sua existência pra que qualquer coisa na vida, seja minha vida.
Cindy Lobo
domingo, 19 de junho de 2011
Minha vontade agora é sumir. Chamar você. Me esconder. Ir até a sua casa e te beijar e dizer que te amo e que você é importante demais na minha vida para eu te abandonar. Sacudir você e dizer que você é um otário porque está me perdendo dessa maneira. Lembrar de você a cada manhã. Pensar em você para dormir melhor. Então eu percebo: Minhas vontades são bipolares demais. Só o que não é bipolar demais é a minha ganancia por te ter. Sim, eu escolheria você. Se me dessem um último pedido, eu escolheria você. Se a vida acabasse hoje ou daqui mil anos, eu escolheria você.
sábado, 18 de junho de 2011
Mas você não vê. Não vê, não enxerga, não sente. Não sente porque não me faz sentir, não enxerga porque não quer. A mulher louca que sempre fui por você, e que mesmo tão cheia de defeitos sempre foi sua. Sempre fui só sua. Sempre quis ser só sua. Sempre te quis só meu. E você, cego de orgulho bobo, surdo de estupidez, nunca notou. Nunca notou que mulheres como eu não são fáceis de se ter; são como flores difíceis de cultivar. Flores que você precisa sempre cuidar, mas que homens que gostam de praticidade não conseguem. Homens que gostam das coisas simples. Eu não sou simples, nunca fui. Mas sempre quis ser sua. Você, meu homem, é que não soube cuidar. E nessa de cuidar, vou cuidar de mim. De mim, do meu coração e dessa minha mania de amar demais, de querer demais, de esperar demais. Dessa minha mania tão boba de amar errado. Seja feliz.
Caio Fernando Abreu
Conta certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago congelado. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas. De repente, o gelo quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso, e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim, quebrá-lo e libertar o amigo. Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples: - respondeu o velho - Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz.
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples: - respondeu o velho - Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz.
Albert Einstein.
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